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Com demanda fraca, mercado de proteínas animais operam sem tendência definida
01
Nov

Com demanda fraca, mercado de proteínas animais operam sem tendência definida

A oferta de boiadas está limitada, mas devido à demanda enfraquecida e o escoamento da carne no mercado aquém das expectativas, a cotação do boi gordo tem perdido a firmeza e apresentado quedas em algumas praças.

Em São Paulo, por exemplo, as indústrias têm testado o mercado e ofertado preços menores pelos animais terminados.

Em Araçatuba-SP houve desvalorização e o boi gordo está cotado em R$ 150,50/@. Queda de 0,3% em relação ao fechamento da semana anterior.

Já na Bahia a oferta restrita de animais terminados exerce pressão de alta, o que resultou em valorização, tanto no sul quanto no oeste do estado.

No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis e o boi casado de bovinos castrados está cotado em R$9,49/kg. 

Apesar do lento escoamento da carne no atacado os estoques enxutos mantêm os preços firmes.

A margem das indústrias que desossam (Equivalente Scot Desossa) melhorou e está em 25,0%. A margem acima da média histórica permite aos frigoríficos pagamentos melhores para arroba do boi gordo, porém, a demanda enfraquecida no atacado tem limitado este movimento.

Suíno vivo: Sem tendência definida, semana começa com queda de preço no RS e valorização no PR
Por Larissa Albuquerque

O mercado independente do suíno vivo iniciou a semana sem tendência definida. Com a demanda fraca, mas por outro lado à possibilidade de melhora pontual do consumo em função da primeira quinzena do mês as praças reagem de forma diferente desta segunda-feira (31).

No Rio Grande do Sul a bolsa de suínos apontou queda de R$ 0,07 no valor de comercialização. Conforme divulgação da ACSRUS (Associação dos Criadores de Suínos do Estado), nesta semana o preço médio para o quilo do animal vivo no mercado independente ficou definido em R$ 3,85 contra R$ 3,92 praticado anteriormente.

Já no Paraná a modificação foi positiva. O preço do animal vivo saiu da média de R$ 3,80/kg para R$ 3,94/kg nesta semana, conforme divulgou a APS (Associação Paranaense de Suinocultores). Na semana passada, o presidente da Associação, Jacir Dariva, já indicava demanda firme por animais, que poderia resultar em valorizações no início de novembro.

"A oferta no estado está baixa, por isso acreditamos que as empresas terão que aumentar a oferta de negócio nos próximos dias", acrescenta Dariva ressaltando que os produtores paranaenses ainda trabalham abaixo dos custos de produção.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, "nos primeiros dias de novembro a tendência é de que os preços da carne suína fiquem acomodados, talvez respondendo a algum sinal de demanda mais efetiva após o recebimento de salários por grande parte da população".

Frango Vivo: Semana inicia em estabilidade nas principais praças de comercialização
Por Larissa Albuquerque

A semana começa com preços estáveis para o frango vivo no mercado independente. Em São Paulo as cotações permanecem inalteradas em R$ 3,10/kg há 40 dias, assim como em Minas Gerais que também está há 62 dias se alteração de preço.

Aparentemente, nem o início de mês será capaz de promover alterações nos preços. Na última semana a cotação da carcaça de frango caiu no atacado paulista, saindo de R$ 4,50/kg para R$ 4,25/kg, segundo levantamento da Scot Consultoria.

Do mesmo modo, entre 20 e 27 de outubro, o frango inteiro congelado se desvalorizou 3,6%, negociado na média de R$ 4,51/kg na Grande São Paulo, conforme apurou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

A explicação para o longo período de estabilidade é o fraco desempenho das vendas no varejo que limita a intenção de compra dos atacadistas. "No curto prazo, a entrada do novo mês pode melhorar a movimentação no mercado", considera da Consultoria.

Tendência

A maior exportadora de carne de frango do mundo, BRF, espera uma melhora no mercado em 2017, mas ainda mantém um "otimismo cauteloso" quanto ao desempenho da carne de frango no próximo ano.

A empresa estima ainda que os aumentos de preços de produtos não precisem ser tão frequentes como em 2016.

 


Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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